Tecnologia de detecção de metais melhora segurança de lácteos
Pensando em oferecer alimentos cada vez mais seguros, as tecnologias vão a cada dia se superando. Na entrevista a seguir, com a gerente de marketing da Fortress Technology, iremos acompanhar o que tem se desenvolvido de mais moderno em relação detecção de metais em lácteos. Confira: Como um metal poderia chegar a um processo de fabricação de lácteos? Como o seu equipamento poderia identificá-lo? As fontes de contaminação por corpo estranho variam amplamente, dependendo do processo e do produto. Os produtores de leite têm muito pouco risco, porém, produtores de leite que criam subprodutos têm um risco muito maior de contaminação. Nosso mais novo detector de metais, o Interceptor, é ideal para produtos muito condutivos que criam um efeito desafiador no detector, tais como os lácteos. A tecnologia Interceptor opera com multi-frequência simultânea e esta operação revolucionária melhora drasticamente a capacidade de detecção de metais ferrosos e não ferrosos e, em até 100% em aço inoxidável, especialmente quando inspecionando produtos lácteos. Qual é a melhor estratégia de controle em um laticínio para eliminar o problema de objetos estranhos em alimentos e bebidas ou na embalagem dos produtos? Os laticínios podem ter os melhores controles e planos de segurança alimentar dentro de suas instalações, mas se a matéria-prima fornecida chega contaminada, esses controles podem tornar-se falhos. Sugerimos que a inspeção das matérias primas na chegada seja parte do programa de segurança alimentar, juntamente com o plano que é aplicado normalmente. Onde é o melhor lugar (ou lugares) em uma linha de processamento e embalagem para instalar o seu equipamento? Normalmente, detectores de metais são colocados em Pontos Críticos de Controle (PCC) dentro de um processo. São equipamentos extremamente necessários em um processo de produção para verificar se há contaminação nos produtos ou para a proteção de máquinas, sendo utilizado antes do equipamento que poderia ser danificado pela presença de um metal. A inspeção final, pouco antes ou após do acondicionamento, garante que o produto a ser fornecido ao cliente final esteja livre de contaminantes. Nós fabricamos detectores de metais que garantem as melhores sensibilidades, geralmente localizados dentro do processo de produção e/ou na embalagem final. Quais novas tecnologias ou recursos que a Fortress tem incorporado em seu equipamento para 2016? Como elas se aplicam ao processamento de alimentos lácteos ou embalagens? Nosso novo detector de metais Interceptor é ideal para a indústria de laticínios. Os lácteos são muito condutivos e criam um efeito de produto desafiador, que tradicionalmente detectores de metais tendem a diminuir a sensibilidade de detecção para compensar esse efeito. Este novo sistema minimiza a influência do efeito do produto, assegurando assim a melhor sensibilidade, especialmente com aço inoxidável (316). O Interceptor foi fabricado com uma estrutura de imunidade à ruídos, onde os efeitos do ruído elétrico externo foram drasticamente reduzidos, diminuindo assim, a ocorrência de falsas rejeições e, finalmente, aumentando o ROI de um Sistema de Detecção de Metais. Por um valor acessível, o Interceptor é uma opção rentável em comparação com a tecnologia de raios-x. Em muitas aplicações, o Interceptor foi capaz de atender ou exceder os resultados obtidos com outros detectores de metais e sistemas de raios-x. Quais os tipos de relatórios que seu equipamento pode gerar? Como os laticínios podem utilizar esta informação para serem fabricantes mais eficientes? E quanto tempo um gerente de produção deve manter esses relatórios? Nossos modelos de detectores de metais Stealth e Interceptor vêm de fábrica com software de registro de dados de eventos. De fácil utilização, o software está em conformidade com as rigorosas normas HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point) e padrões GFSI (Global Food Safety Initiative). Os dados são transferidos a partir do detector para o seu computador usando um Pen Drive USB. A saída de dados fornece informações totalmente rastreáveis para o controle de qualidade, detalhando o que e quando algo aconteceu e auxiliando nossos clientes em processos de auditoria. Relatórios de controle de qualidade devem ser mantidos em arquivo conforme o plano de segurança alimentar. Nossa recomendação é que os registos devem ser mantidos durante um período mínimo de um ano. Fonte: foodsafetybrazil.org/entrevista/
Check list da manutenção preventiva industrial – Confira!
Artigo publicado por: avozdaindustria.com.br Já falamos diversas vezes por aqui sobre a importância da manutenção preventiva para o andamento da produção industrial brasileira. Afinal, quem a segue à risca passa a ter o poder de evitar que máquinas parem inesperadamente no chão de fábrica, prejudicando, assim, os ciclos de entregas. Apesar disso, o desenvolvimento de um plano para colocar em prática ações preventivas é, muitas vezes, uma das maiores fontes de dúvidas dos gestores técnicos da industria. “Nos últimos anos a manutenção preventiva tem sido auxiliada por técnicas preditivas como o monitoramento periódico de vibrações, que precisa ser desenvolvido para que, além de prevenir, possa se prever a necessidade antecipada de intervenção no equipamento – ou seja, fazer a chama manutenção preditiva”, esclarece José Cristiano Daudt, diretor-presidente da Antares Acoplamentos. Justamente por isso, fazer um check list é fundamenta. Só que antes de qualquer coisa, é preciso levantar informações a respeito das máquinas em questão. “Temos de entender como o equipamento funciona, quais falhas costuma apresentar, além de quando, como, porque e onde elas acontecem. A partir daí deve-se criar um programa de inspeção e possível substituição das peças, assegurar, é claro, que o estipulado seja cumprido, e por fim, monitorar os resultados para que se possa avaliar as melhorias ocorridas a partir da manutenção bem realizada”, reforça o especialista. Dentro de um plano de manutenção preventiva industrial, deve-se mirar, portanto, para as seguintes áreas: Mecânica: O check list mecânico é feito para verificar cabos, correias, mangueiras, etc. Esses itens costumam sofrer com problemas de desgaste e pode, realmente, causar “dor de cabeça” se não estiverem em perfeito funcionamento. Lubrificação: No plano de manutenção preventiva, esse item não pode faltar. Vale apena verificar se todos os equipamentos que necessitam de lubrificação foram devidamente lubrificados, pois a falta desse procedimento pode fazer uma máquina parar de funcionar no meio do ciclo de produção. Avaliação Elétrica: Assim como os itens anteriores, a avaliação elétrica da máquina é fundamental. Os painéis, as fontes, os cabos de energia precisam ser vistoriados para que haja a certificação de que tudo está na mais perfeita ordem. Segurança: Além de sofrer com problemas mecânicos ou elétricos, a máquina pode também representar perigo para quem a opera, caso não passe por uma manutenção adequada. Portanto, certificar-sede que toas as normas de segurança foram devidamente cumpridas é importante, zerando possíveis riscos. Dessa forma, o gestor só precisa gerar um cronograma e buscar equipes capacitadas para executá-lo, lembrando que uma manutenção preventiva bem aplicada reduz custos e aumenta a vida útil da máquina.